DIANA MARTINS


Esta reflexão foi realizada no dia 18/11/2015.
Esta reflexão tem como finalidade refletir sobre a minha aprendizagem, o trabalho realizado, progressos e conhecimentos adquiridos ao longo deste módulo de aprendizagem.
Nas primeiras aulas começamos por falar sobre o conceito de SO (Sistema Operativo).
Um sistema operativo é um conjunto de programas informáticos que permitem a administração dos recursos de um computador, desde o software ao hardware instalado.
Este tipo de sistema pode ser encontrado, não só nos computadores, como também na maioria dos dispositivos eletrónicos que utilizam microprocessadores.
Centramo-nos no sistema operativo Ubuntu e no seu conceito. O Ubuntu é um Sistema Operativo livre baseado em Linux e gerido e financiado pela Canonical, esta é responsável pelos lançamentos semestrais, bem como a segurança, a resolução de problemas e o fornecimento de uma plataforma online para a comunidade.
As vantagens do Ubuntu são o facto de ser gratuito, livre, intuitivo, pois é bastante fácil de usar devido à sua interface muito objetiva, as drivers são instaladas automaticamente, é seguro e está sempre atualizado.
Para entendermos melhor o Ubuntu falámos sobre software livre, software de
proprietário, software grátis e código de fonte.
Software livre é o software disponível com a permissão para que qualquer pessoa o possa usar, copiar, modificar e distribuir. Nem todo o software livre é gratuito. Exemplos de software livre são o Firefox, o Blender, o Linux, o Ubuntu, o LibreOffice, o VLC, o Java, etc.
Open Source significa que o código do programa está disponível para consulta mas apenas o seu criador pode decidir as suas alterações. No software livre o usuário tem todas as liberdades para com o código de fonte.
Ao contrário do software livre, o software proprietário é aquele cuja cópia, modificação e redistribuição são proibidos pelo seu criador. Para se poder ter acesso ao código-fonte, deve solicitar-se autorização ou pagar ao proprietário. Exemplos deste são o Windows, o Photoshop, o Nero, WinZip, etc.
Código de fonte são as instruções que formam um programa, é baseado numa linguagem de programação.
Depois de sabermos o conceito de sistema operativo e conhecermos um pouco sobre o sistema que íamos utilizar, o Ubuntu, procedemos à instalação do mesmo. Nunca tinha instalado ou utilizado o Ubuntu e achei a sua instalação e utilização bastante fácil e intuitiva, acessível a qualquer tipo de utilizador. Para procedermos à instalação do Ubuntu, utilizamos um CD Ubuntu e começamos por falar e a utilizar as aplicações Disk e GParted, um aplicativo que permite gerir partições, estas são a divisão do espaço num disco rígido e que podem ser ocupadas por sistemas operativos. Procedemos ao manuseamento das partições e instalamos o Ubuntu em paralelo com o SO Windows.
Usamos também a aplicação Boot Repair que permite recuperar o Grub. Depois da instalação feita verificamos se todo o computador estava saudável e falamos um pouco sobre opções de energia.
As aulas seguintes foram com o intuito de nos ambientarmos ao Ubuntu e conhecermos um pouco as propriedades do software, o seu aspeto gráfico, os aplicativos, os programas e as atualizações, falando um pouco dos repositórios, são os arquivos de software onde os programas estão armazenados.
Constatámos como é fácil procurar uma aplicação no centro de software Ubuntu e proceder à sua instalação e instalamos algumas aplicações como o Cartão de Cidadão, o Ubuntu Tweak e o Synaptic que é um software de gerenciamento de pacotes, pode ser usado para instalar, remover e atualizar pacotes de software e adicionar repositórios.
Instalamos o Virtual Box, um programa de virtualização que permite instalar e executar diferentes sistemas operativos num único computador. Procedemos assim à instalação e configuração do SO Ubuntu, que foi transferido num ficheiro iso e o mesmo foi criado no disco rígido virtual. Durante este processo temos de ter em conta a memória que esse SO irá usar, e que, ao contrário do disco rígido, a memória RAM só é usada a partir do momento que ligamos a máquina virtual, mas esta, à medida que vai expandindo dinamicamente vai perdendo desempenho. Ao instalarmos o servidor temos de ter em atenção que não convém fazermos atualizações automáticas no servidor, estas apenas devem ser feitas no Desktop. Depois podemos “comprar” um disco rígido virtual, no Virtual Box, através da opção armazenamento e adicionamos um novo disco nos controladores SATA. No Virtual Box entrámos no Ubuntu e para que pudéssemos ter qualquer tipo de ficheiro no disco rígido tínhamos de formatar o mesmo, instalamos a aplicação Disk recorrendo ao terminal e através do mesmo instalamos o Synaptic, a partir do gestor de pacotes conseguimos instalar qualquer coisa. Tentamos também instalar o Fedora no Virtual Box mas depois de várias tentativas, não foi possível.
Falámos do ambiente Ubuntu e como por exemplo o Xubuntu tem um ambiente gráfico mais leve. Os primeiros ambientes gráficos do Linux foram o Gnome, o KDE e o XFCE.
O ambiente gráfico do Ubuntu é o Unity que descende do Gnome.
Instalámos o UCK (Ubuntu Customization Kit) que é uma ferramenta que permite criar
um live CD manipulado do Ubuntu. É possível incluir no sistema aplicações ou configurações que não veem habitualmente com o mesmo, e adicionar, definir ou remover pacotes do sistema, como os pacotes de idiomas. Depois de termos feito o download do ficheiro iso do Ubuntu, não conseguimos concluir o processo de criar um live CD Ubuntu. Por último falámos e instalamos o Playonlinux, este software permite instalar jogos e aplicações feitos para o SO Windows, o Playonlinux usa o Wine, este tem como finalidade executar as aplicações Windows no Linux. O Crossover é um software que permite fazer o mesmo que o Playonlinux, mas é pago.
Refletindo sobre a minha aprendizagem e aproveitamento ao longo do módulo, penso que não tive muitas dificuldades, apenas algumas dúvidas por nunca ter trabalhado com o sistema operativo Linux e com programas de virtualização, mas procurei sempre esclarece-las e explorar melhor a matéria. Com este módulo sem dúvida que adquiri mais conhecimentos e gostei de trabalhar no Ubuntu, ganhei também mais autonomia e senti que para melhorar e poder ter um bom aproveitamento é necessário procurar sempre saber mais fora das aulas. Apesar de alguns obstáculos técnicos que ocorreram ao longo do módulo, penso que correu tudo bem, não acho que tenha havido muitas dificuldades e gostei da metodologia das aulas.
REFLEXÃO
0824 Sistema operativo - Distribuições Linux
Formador: Tiago Carrondo